segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Silvia Bonadio Camacho

Eu não sei como....mas também não fiquei sabendo do falecimento da Silvia .
Não fui ao seu velório....não fui abraçar seus filhos ....
Apenas rezei por ela e guardei na minha memória aquela mocinha saltitante que na escola nos animava muito com suas histórias.....
Posso dizer que foi uma ótima professora e que foi muito querida ( além de ser o xodó do "seu" Casemiro ).
Um abraço pesaroso a toda familia......

Um comentário:

Ulisses Silva Lacerda disse...

Silvinha...Deixa saudade àqueles que com ela conviveram e, também, muitas e boas lembranças.

“Lembro-me... quando ainda bem criança, que meus pais me levavam nas visitas que faziam à família Bonadio, naquela mesma casa com pequena varanda construída ao lado ou anexa ao comércio de Secos e Molhados denominado Casa Bonadio, na saída para Lavínia.

Lembro-me que adorava, pois lá morava a Silvinha, uma moça linda e que gostava de me encher de mimos e várias espécies de doces. Carregava-me no colo quase todo o tempo da duração da visita. Brincava comigo dizendo que eu era o seu namoradinho.

Crescemos e devido à diferença de idades os contatos foram diminuindo e nas nossas mudanças de vidas nos distanciamos, mas o carinho de um pelo outro nunca teve fim.

O trabalho me levou para outras plagas e ela permaneceu em Mirandópolis, onde se formou professora, casou-se e constituiu com o também amigo Miguel Camacho, uma bonita família.

Também me casei e constitui família. O meu retorno à cidade, em face de transferência de serviço do Banco Bradesco, onde eu trabalhava, proporcionou o nosso reencontro pessoal.

Ela nos fez uma visita e me pediu um favor...que eu arrumasse emprego para um de seus filhos no Banco que eu trabalhava. Falei com o gerente da agência da cidade, que de prontidão acolheu nosso pedido e admitiu o rapaz. Ela me agradeceu muito e eu fiquei super feliz com o pequeno ato.

Sempre alegre e carinhosa, Silvinha fazia questão de falar abertamente e a todos a seu redor, que um dia me carregara em seu colo. A última vez que assim o fez foi na porta do salão de cabeleireiro de seu cunhado Crisovan, se não me engano na presença de uma de suas netas.

Por DEUS, estava passando uns dias na casa de meu sogro em Mirandópolis, quando soube de seu falecimento. Foi com muita tristeza no coração, que fui ao velório de seu corpo, para ali, mentalmente, despedir de minha amiga querida e no meu adeus desejar muita luz à sua alma.

Por ter sido uma bela pessoa e que com sua bondade cativava a todos, indubitavelmente recebeu de Nosso Pai Todo Poderoso uma recepção calorosa no portal dos céus e, na sua nova morada, certamente terá um bom lugar para dar seqüência às suas boas ações”.

Lissinho.